História minha que leio e faço traços de um escrito que cria e recria sua historia -, lendo esta historia fui pouco a pouco encontrando uma poesia, minha é verdade, mais dele, que me ensinou as suas, e entre as minhas historias com esta -
“BRASILIA DO SONHO À REALIDADE”
Brasília mulher
Brasília dos meus sonhos.
Brasília sonho que se tornou realidade.
Brasília, sonhos de um iluminado.
Brasília da paz e do céu sempre azul, sua noite é encantada, com o céu bordado de estrelas candentes.
Luz eterna de um poeta político ardente, a uma terra dourada.
Brasília teu céu é estrelado. Seu criador há implantado com coragem seus sonhos de rapaz jovem, desesperando o mundo e com um grito há chamado seu nome bem alto, ensurdecendo a todos de sua grandiosa obra que há implantado. Os sonhos que viraram realidade o que há criado. Seu criador não se faz presente, hoje não mais! Brasília de menina hoje é mulher dos seus olhos, há se transformado, que belo presente nos há deixado para hoje ser lembrado como homem simples, médico de seu passado. Seus homens de trabalho, gente gigante por natureza por sua obra há compensado, com cenários de flores e paisagens esverdejantes a gloriosa arquitetura do passado.
Brasília seus cânticos são presente dos pássaros implantado, com os ruídos agudos vem compor o trio da amizade, as cigarras anunciam que as paisagens e plantas multiplicaram suas cores aluzindo seu cenário da transformação pujante da paisagem do cerrado.
Brasília reina entre seus afetos que são seus Estados tornando-se política não, mais, menina ao meio dos poetas de seu passado, que transcende sua tranqüilidade ao compor sua voz política no Senado. Brasília, Capital do cenário dos grandes gladiadores políticos, que devolvem a paz dos candangos, que se envolvem sem mistério ditando regras ao seu passado; transformando a riqueza, a pobreza, que diferem seu estado; a beleza não é somente arquitetura ou paisagem, sua gente diferente compõe, com seus esforços hercúleos de glorias do passado, que vem de todos os rincões do Brasil ameaçado.
Brasília menina poeta e sonho de todos os seus habitantes que herdam a historia desde a inconfidência só o tombamento modifica seu passado de luta por suas características notáveis. Brasília, que somos nos Brasil!
Revista Consulex (O jubileu de outro da sua criação - por Leon Frejda Szklarowsky)
BRASILIA 17/06/2010
COMO CRESCI
Ainda tenho seu nome
seu retrato estampado aqui
no meu papel que escrevi as minhas lembranças
que falo de ti desde menina que venho soletrando
aqui a vida de um grande homem
com um abraço que eu senti
do homem que nunca conheci de que conto
aqui, aqui que vi você grande e
pequeno conforme seu país
quis e por que não revelar seu nome
J de gentil-homem.
K de pessoa simples, descomplicada
que aqui conheci.
homem falante grande por tudo vi!
seu amigo Oscar e companheiro
que lições entendi com poucos traços
em um papel que eu fiz
foi tudo que aprendi
do amigo dele o homem do Osca ao Gremmy
na lição de vida que pude sentir
fiel aos seus costumes JK daqui e da terra mineira
gente boa afeiçoada
que até meu pai entendi.
das minhas letras em zigue-zague
a lição maior que compreendi
do homem grande com J e K
e que nunca eu e os brasileiros
nesta terra há de esquecer
da maldita régua o bem
que aqui eu fiz aboli com seu nome JK
na escrita por que ele quis
com os erros de criança entendi
magoei o grande homem que com J escrevi ....
me deixou menina é verdade
mas aqui jamais outro homem daquele eu vi.
zenilda barbosa silva
http://www.poemasdeamor.com.br/poemas/incluir.aspx
Brasília, 50 anos e um renascimento urgente
(Marco Antunes)
Quem não é de Brasília e ouve os absurdos que aconteceram em nossa cidade, há de pensar que, como a maioria dos brasileiros estamos acostumados ao escândalo, convivendo de tão perto com o Poder, que damos de ombro, sacudimos a cabeça e seguimos em frente. E pensará mal, pois em nossas quadras e eixos não conseguimos assentar essa decepção e sofremos verdadeira e profundamente. O brasiliense sofre na alma o que fizeram com nossa cidade.
Por que digo que tudo isso nos tocou de modo especial, traumático e talvez insanável? Porque nos enganaram mais fundo que apenas furtar nossos recursos e bens sociais tão duramente pagos em impostos e taxas, porque nos convenceram, até misticamente, que éramos a Capital da Esperança, a terra sonhada por Dom Bosco onde jorraria leite e mele se assentaria a tribuna da Justiça e o mais elevado altar da Liberdade.
Prometeram-nos habitar um sonho de Brasil e Cidadania, uma urbe idílica de profecias felizes e utopias reveladas. Criamos nossos filhos entre monumentos de concreto curvo e poesia, dizíamos a eles que daqui ergueríamos a nova Pátria, um país infinitamente melhor e mais humano em que todos se olhariam com igualdade, sócios da mesma esperança e credores da felicidade e da grandeza.
Vocês que vivem entre montanhas, pantanais, florestas ou no vasto litoral úmido que promete brisas tropicais e permanente diálogo com o mar, não zombem de nós, que num planalto abraçados pelo mais franco dos horizontes acreditamos nas promessas de uma urbe sagrada, civil e humana. Acreditamos com impulso de fé e ingenuidade de crianças, porque, afinal, era plausível que se avizinhasse a hora das aleluias e de um país refundado em ideais tão puros, tão castos, mas tão possíveis que era nosso dever e sacerdócio cuidar de seus símbolos e de seu culto cidadão!
Acreditamos porque nos cercaram de idéias e grandeza por todos os lados com aval do sol. Éramos os fiéis depositários do que de melhor essa Nação, arca de todas as raças, nave final da aventura humana enfim pousada, poderia oferecer ao mundo!
Hoje, o sonho se comemora entre vergonhas e desconfianças. Pela grande praça, cantaremos muitas canções, mas estaremos moralmente cabisbaixos, tristes, responsáveis pelo malogro de alguma coisa mais densa que um sonho da qual devíamos zelar.
Hoje, bateremos palmas e não deixaremos a esplanada ao silêncio, para que não seja a derrota irrevogável e para que o espólio de dignidade não escoe pelos bueiros em direção ao Paranoá!
Hoje, mesmo vencidos, estaremos cantando por nossa cidade.
Hoje, nos miraremos no espelho do futuro e vamos tentar reconstruir dessas ruínas, o Palácio perfeito de um sonho de que nunca desistimos.
Amanhã, será dia de trabalho, o primeiro a caminho da segunda metade do século que um dia comemoraremos menos tristes.
Por isso, quando o sol se puser logo mais, ore por nós, ore por essa cidade que ainda pulsa e crê. Somos feitas da matéria
dos sonhos, disse Shakespeare, nós brasilienses, prometemos ao Brasil usar o mesmo material e argamassa para reerguer a Utopia
com raízes de uma nova e possível.
Amigos,
compartilho com vocês este belo texto... um desabafo, na verdade, e peço: orem por nossa cidade, a capital de todos os brasileiros...
Bjs,
Gerlinda
Igreja de Confissão Luterana