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Natureza em desequilíbrio - As doenças que ameaçam nosso futuro
Gripe aviária, gripe suína, síndrome da vaca louca, dengue, malária. Mudanças climáticas e o crescimento das áreas urbanizadas favorecem a expansão dessas e de outras moléstias originárias de animais

As drásticas alterações sofridas pelo ambiente estão influenciando os padrões de doenças humanas de um modo não visto desde o advento da revolução industrial, no início do século 19. Segundo Montira Pongsiri, cientista de saúde ambiental da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês), que trabalha em Washington (EUA), as transições anteriores observadas na história humana tiveram um impacto devastador em termos da propagação de doenças.


DIZ AINDA À CIENTISTA QUE PARECE QUE .....NA ECOLOGIA GLOBAL DA DOENÇA.
LEMBRANDO que : O calor favorece a proliferação de insetos que transmitem várias doenças


Dai, povo -, vem a consciência humana em grupo em satisfazer nossas necessidades de cautela não apenas junto aqueles que já o são conhecidos como o mosquito da dengue por descuidarmos de nossos pertences, mas também por não reconhecermos desde nossas necessidades primaria de fazemos uso apenas do que é necessário não apenas do que comemos bem como do que usamos para que não ocorra novos desmatamento e se torne desgovernado, etc....

As Principais ameaças

Aids


Atribui-se o surgimento do HIV, o vírus causador da Aids, à incursão humana nas florestas da África Ocidental, impulsionada pelo avanço populacional. A crescente demanda por alimentos levou ao aumento do comércio de carne de caça e ao abate de chimpanzés, supostamente a origem animal do HIV. As pessoas que comeram carne de chimpanzé, ou cujo sangue entrou em cortes ou feridas, foram expostas a novos agentes infecciosos, fornecendo assim o terreno ideal para a doença se desenvolver.

A Aids teria surgido na segunda metade do século 20, mas não foi identificada em humanos até jovens gays começarem a morrer de uma doença misteriosa em San Francisco (EUA) nos anos 1980. A moléstia já vitimou mais de 25 milhões de pessoas.



Dengue

Doença passada de primatas para o homem, a dengue é transmitida principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti (o mais encontrado no Brasil, transmissor também da febre amarela) e Aedes albopictus. Típica dos países tropicais, ela é a mais comum das moléstias que transitam de animais para o homem: chega a atingir cerca de 100 milhões de pessoas por ano. Só no Brasil, o Ministério da Saúde registrou pouco menos de 407 mil casos de janeiro a agosto de 2009, ante mais de 758 mil em igual período do ano anterior. Duas derivações mais graves da doença, a febre hemorrágica e a síndrome de choque da dengue, afetam pelo menos 500 mil pessoas por ano e têm taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e de 30% para pacientes sem tratamento. É caracterizada de início por sintomas como febre alta, mal-estar, anorexia, cefaleias, dores musculares e no olhos. No caso da febre hemorrágica, depois de a temperatura do corpo baixar podem surgir hemorragias internas e coagulação intravascular em área extensa, cujas consequências podem ser letais.


Febre do nilo ocidental

Essa doença de aves transmitida por mosquitos irrompeu em Nova York em 1999 e 2000, aparentemente trazida por navios que levavam pássaros exóticos para colecionadores norteamericanos. Dos mais de 50 nova-iorquinos então hospitalizados, pelo menos 10 morreram. O vírus foi detectado pela primeira vez no distrito do Nilo Ocidental, em Uganda, em 1937. A doença é muitas vezes acompanhada de febre alta e dor de cabeça; nos casos mais graves, pode causar encefalite. Focos já foram registrados em Israel, Romênia, França, Portugal, Itália, Rússia e EUA; casos esporádicos e epidemias em humanos e cavalos têm ocorrido na Europa desde os anos 1960. Mudanças no uso da terra, como o desmatamento, e a perda de hábitats de aves devem aumentar a incidência da moléstia. Pesquisadores israelenses descobriram que os surtos acontecem após períodos anormais de clima quente e seco. Os mosquitos transmissores, porém, podem surgir em clima bem mais temperado: em 2009, por exemplo, cientistas da Suíça encontraram uma espécie transmissora no centro do país.
Imagem das moléculas de proteína que compõem a superfície de uma partícula do vírus causador da febre do Nilo Ocidental, obtida por cientistas da Universidade Purdue (Estados Unidos). As proteínas se instalam em uma célula hospedeira, constituindo uma elaborada forma geométrica. Conhecer a estrutura dessas proteínas poderá ajudar no esforço para desenvolver agentes antivirais.

Gripe aviária

O vírus da gripe aviária, que devastou bandos de galinhas e patos no Extremo Oriente, representa a maior ameaça potencial para a raça humana. Desde 2004, ela já infectou 442 pessoas, das quais 262 morreram - uma taxa de mortalidade de 60%. Em 1918, 1957, 1968 e 2009 a gripe transitou das aves ou suínos para humanos. As pandemias do século 20 custaram milhões de vidas. Para tornar o quadro mais complexo, na última década, tem havido um enorme crescimento no número de aves domésticas na China, o país mais populoso do mundo. Famílias e suas aves tradicionalmente ocupam o mesmo espaço ali, criando condições quase perfeitas para a mistura de vírus e sua mutação em uma cepa capaz de se espalhar amplamente entre os seres humanos.

Hantavírus

Em 1993, um jovem de origem indígena do Novo México (EUA), acometido por uma espécie de gripe, foi levado às pressas para um hospital, mas morreu rapidamente. Foi o primeiro caso conhecido da síndrome pulmonar por hantavírus, moléstia espalhada por ratos e caracterizada por febre alta, calafrios e problemas respiratórios. Além da doença pulmonar, que mata 80% das pessoas infectadas, a hantavirose também causa a febre hemorrágica, que resulta em hemorragia interna generalizada. Não há tratamento. Estima-se que há entre 60 mil e 150 mil casos no mundo por ano. Os riscos se tornam maiores com qualquer grande aumento do número de ratos, como ocorre com a urbanização. A epidemia de 1993 nos EUA sucedeu anos de seca, encerrada com pesadas chuvas. Uma forma menos grave da doença é endêmica no norte da Suécia, onde há cerca de 4.500 casos por ano. A proliferação de espécies de rato, muitas das quais imunes ao hantavírus, favorece o homem no caso dessa moléstia. Elas competem com os ratos infectados, reduzindo seu número e, em conseqüência, o risco de transmissão da doença.

Malária

Transmitida por mosquitos, a malária está confinada em grande parte nas zonas tropicais e subtropicais da África subsaariana, do Sul e Sudeste Asiático e das Américas Central e do Sul. Ela causa pelo menos 1 milhão de mortes e 300 milhões de casos de febre por ano. Na África ocorrem 90% dos casos de morte. A cepa mais letal do protozoário causador da doença, o Plasmodium falciparum, está se espalhando em novas regiões, e a resistência aos remédios tem crescido. O aquecimento global e mudanças na diversidade vegetal deverão transportar a doença para novas regiões. As temperaturas mais elevadas levam o mosquito a digerir o sangue mais rapidamente e a se alimentar mais vezes, enquanto o parasita completa seu ciclo de vida em tempo menor, o que favorece sua reprodução. Com o avanço da malária, calcula-se que até 2080 cerca de 320 milhões de pessoas poderão ser afetadas pela doença.

Raiva

A raiva é a mais letal doença conhecida: sua taxa de mortalidade ronda os 100%. É associada a cães, mas nas últimas décadas começou a contaminar outros animais, como guaxinins (EUA), aumentando assim a ameaça aos seres humanos. A ONU divulgou um "notável aumento" no ano passado no número de países que buscam contribuir para o controle da raiva nas populações de cães.

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/450/artigo168258-2.htm


JUSCELINO KUBITSCHEK

                                                BRASILIA DO SONHO A REALIDADE        





                                    
                                    

História minha que leio e faço traços de um escrito que cria e recria sua historia -, lendo esta historia fui pouco a pouco encontrando uma poesia, minha é verdade, mais dele, que me ensinou as suas, e entre as minhas historias com esta -


“BRASILIA DO SONHO À REALIDADE”


 Brasília mulher


Brasília dos meus sonhos.


Brasília sonho que se tornou realidade.


Brasília, sonhos de um iluminado.


 Brasília da paz e do céu sempre azul, sua noite é encantada, com o céu bordado de estrelas candentes.


Luz eterna de um poeta político ardente, a uma terra dourada.


Brasília teu céu é estrelado. Seu criador há implantado com coragem seus sonhos de rapaz jovem, desesperando o mundo e com um grito há chamado seu nome bem alto, ensurdecendo a todos de sua grandiosa obra que há implantado.  Os sonhos que viraram realidade o que há criado. Seu criador não se faz presente, hoje não mais!  Brasília de menina hoje é mulher dos seus olhos, há se transformado, que belo presente nos há deixado para hoje ser lembrado como homem simples, médico de seu passado. Seus homens de trabalho, gente gigante por natureza por sua obra há compensado, com cenários de flores e paisagens esverdejantes a gloriosa arquitetura do passado.


Brasília seus cânticos são presente dos pássaros implantado, com os ruídos agudos vem compor o trio da amizade, as cigarras anunciam que as paisagens e plantas multiplicaram suas cores aluzindo seu cenário da transformação pujante da paisagem do cerrado. 


Brasília reina entre seus afetos que são seus Estados tornando-se política não, mais, menina ao meio dos poetas de seu passado, que transcende sua tranqüilidade ao compor sua voz política no Senado. Brasília, Capital do cenário dos grandes gladiadores políticos, que devolvem a paz dos candangos, que se envolvem sem mistério ditando regras ao seu passado; transformando a riqueza, a pobreza, que diferem seu estado; a beleza não é somente arquitetura ou paisagem, sua gente diferente compõe, com seus esforços hercúleos de glorias do passado, que vem de todos os rincões do Brasil ameaçado.


Brasília menina poeta e sonho de todos os seus habitantes que herdam a historia desde a inconfidência só o tombamento modifica seu passado de luta por suas características notáveis. Brasília, que somos nos Brasil! 


Revista  Consulex  (O jubileu de outro da sua criação -  por Leon Frejda Szklarowsky)














COMO CRESCI




Ainda tenho seu nome


seu retrato estampado aqui


no meu papel que escrevi as minhas  lembranças


que falo de ti desde menina  que venho soletrando


aqui a vida de  um grande homem


com um abraço que eu  senti


do homem que nunca conheci de  que conto


aqui, aqui que vi você  grande e


pequeno conforme seu país


quis e por que não revelar seu nome


J de gentil-homem.


K de pessoa simples, descomplicada


que aqui conheci.


homem  falante grande por tudo vi!


seu amigo  Oscar e companheiro


que lições entendi  com poucos traços


em um papel que eu  fiz


foi tudo que aprendi


do amigo dele o homem do Osca ao Gremmy


na lição de vida que pude sentir


fiel aos seus costumes JK daqui e da terra  mineira


gente boa afeiçoada


que até meu pai entendi.


das minhas letras em zigue-zague


a lição maior que compreendi


do homem grande com J e K


e que nunca eu e os brasileiros


nesta terra há de esquecer


da maldita régua o bem


que aqui eu fiz aboli com seu nome JK


na escrita por que ele quis


com os erros de criança entendi


magoei o grande homem que com J escrevi ....


me deixou menina é verdade


mas aqui jamais outro homem daquele eu vi.




zenilda  barbosa silva








http://www.poemasdeamor.com.br/poemas/incluir.aspx










Brasília, 50 anos e um renascimento urgente

(Marco Antunes)

Quem não é de Brasília e ouve os absurdos que aconteceram em nossa cidade, há de pensar que, como a maioria dos brasileiros estamos acostumados ao escândalo, convivendo de tão perto com o Poder, que damos de ombro, sacudimos a cabeça e seguimos em frente. E pensará mal, pois em nossas quadras e eixos não conseguimos assentar essa decepção e sofremos verdadeira e profundamente. O brasiliense sofre na alma o que fizeram com nossa cidade.

Por que digo que tudo isso nos tocou de modo especial, traumático e talvez insanável? Porque nos enganaram mais fundo que apenas furtar nossos recursos e bens sociais tão duramente pagos em impostos e taxas, porque nos convenceram, até misticamente, que éramos a Capital da Esperança, a terra sonhada por Dom Bosco onde jorraria leite e mele se assentaria a tribuna da Justiça e o mais elevado altar da Liberdade.

Prometeram-nos habitar um sonho de Brasil e Cidadania, uma urbe idílica de profecias felizes e utopias reveladas. Criamos nossos filhos entre monumentos de concreto curvo e poesia, dizíamos a eles que daqui ergueríamos a nova Pátria, um país infinitamente melhor e mais humano em que todos se olhariam com igualdade, sócios da mesma esperança e credores da felicidade e da grandeza.

Vocês que vivem entre montanhas, pantanais, florestas ou no vasto litoral úmido que promete brisas tropicais e permanente diálogo com o mar, não zombem de nós, que num planalto abraçados pelo mais franco dos horizontes acreditamos nas promessas de uma urbe sagrada, civil e humana. Acreditamos com impulso de fé e ingenuidade de crianças, porque, afinal, era plausível que se avizinhasse a hora das aleluias e de um país refundado em ideais tão puros, tão castos, mas tão possíveis que era nosso dever e sacerdócio cuidar de seus símbolos e de seu culto cidadão!

Acreditamos porque nos cercaram de idéias e grandeza por todos os lados com aval do sol. Éramos os fiéis depositários do que de melhor essa Nação, arca de todas as raças, nave final da aventura humana enfim pousada, poderia oferecer ao mundo!

Hoje, o sonho se comemora entre vergonhas e desconfianças. Pela grande praça, cantaremos muitas canções, mas estaremos moralmente cabisbaixos, tristes, responsáveis pelo malogro de alguma coisa mais densa que um sonho da qual devíamos zelar.

Hoje, bateremos palmas e não deixaremos a esplanada ao silêncio, para que não seja a derrota irrevogável e para que o espólio de dignidade não escoe pelos bueiros em direção ao Paranoá!

Hoje, mesmo vencidos, estaremos cantando por nossa cidade.

Hoje, nos miraremos no espelho do futuro e vamos tentar reconstruir dessas ruínas, o Palácio perfeito de um sonho de que nunca desistimos.

Amanhã, será dia de trabalho, o primeiro a caminho da segunda metade do século que um dia comemoraremos menos tristes.
Por isso, quando o sol se puser logo mais, ore por nós, ore por essa cidade que ainda pulsa e crê. Somos feitas da matéria
dos sonhos, disse Shakespeare, nós brasilienses, prometemos ao Brasil usar o mesmo material e argamassa para reerguer a Utopia
com raízes de uma nova e possível.




Amigos,


compartilho com vocês este  belo texto...  um desabafo, na verdade, e peço: orem por nossa cidade, a capital de  todos os  brasileiros...




Bjs,


Gerlinda


Igreja de Confissão Luterana